15/05/2016 17h02 - Atualizado em 16/05/2016 10h54
Procissão na celebração da Festa do Divino Espírito Santo.
Fiéis participam de Missa na Catedral.
Devotos do Divino tomam conta das ruas de Mogi para a procissão de Pentecostes (Foto: Maiara Barbosa/ G1)
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Quem abre a procissão é a cruz levada por um seminarista, depois estão os grupos folclóricos, como o de congada, em seguida os anjinhos de promessa que são crianças levadas pelas mães que podem se integrar na procissão e não precisam se inscrever antes para participar.
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O cortejo saiu da Rua José Bonifácio pouco antes das 17h, subiu e vira na Rua Doutor Correa. Depois, desceu a Rua Doutor Ricardo Vilela, virou na Doutor Deodato Wertheimer onde e depois da Barão de Jaceguai já começou a passar pelo tapete ornamental, que começou a ser confeccionado no sábado, e sobe a Rua Paulo Frontin para chegar à Catedral de Sant'Anna.
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Vicente Francisco da Rocha nem se lembra quando começou a participar das festividades do
Divino (Foto: Maiara Barbosa/G1)
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Vicente Francisco da Rocha nem se lembra quando começou a participar das festividades do
Divino (Foto: Maiara Barbosa/G1)
Rezadeiras acompanham procissão de Pentecostes ao lado dos tapetes confeccionados com cerragens (Foto: Maiara Barbosa/ G1)
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Aos 106 anos, Da. Elvira Mármora recebeu mais uma vez a procissão de Pentecostes na sua casa, em Mogi (Foto: Maiara Barbosa/ G1)
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Devoção.
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Já Maria Antônia da Silva é rezadeira há três anos e antes da procissão começar carregava a caixa de pedidos recolhidos nas casas que a receberam antes da Festa do Divino começar e que vão ser incinerados após a missa de Pentecostes.
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"O meu pedido está dentro do meu coração. Não preciso escrever em papel porque o Divino sabe o que eu quero. Em especial eu peço pelo nosso país", diz.
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Durante a procissão são feitas paradas em sete pontos do percurso que representam os dons do Espírito Santo: Fortaleza, Ciência, Conselho, Sabedoria, Piedade, Entendimento e Temor de Deus. Em cada um desses pontos, uma pomba é solta. Amanda Ciaccio, de 13 anos, é responsável por levar uma dessas pombas há três anos. "Foi a minha mãe que me incentivou e é sempre muito bom poder estar na igreja servindo à Deus", conta.
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Já Vicente Francisco da Rocha nem lembra de quando começou a participar das festividades do Divino. Há cinco anos, só consegue a acompanhar a procissão com o apoio de uma bengala. "Isso não é nenhum impedimento pra mim. O importante é a fé no Divino", ressalta.
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Aos 106 anos, Elvira Mármora recebeu mais uma vez a procissão do Divino na porta de sua casa. "Muito feliz. Graças a deus mais um ano! É uma graça muito grande!"
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Fiéis do Divino lotam a Catedral de Sant´Anna para a missa de Pentecostes (Foto: Maiara Barbosa/ G1)
.Missa
A Missa na Catedral de Sant'Anna começou por volta das 18h, com a chegada do andor. Com a igreja lotada, parte dos devotos ficaram do lado de fora, onde um telão foi instalado. Eles ocuparam toda a Praça Coronel Benedito de Almeida. Alguns se acomodaram em frente ao Centro Cultural.
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Na homilia, o Padre Thiago Cosmo afirmou que os devotos devem manter sua fé. "A Festa do Divino acaba, mas o espírito continua no coração de todos", disse.
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Já o Bispo, afirmou que "Pentecoste é o dia que o Espírito Santo demonstrou suas maravilhas."
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Maria do Carmo Rodrigues da Silva acompanhou a missa com um cilindro de oxigênio que precisa usar há 20 anos por causa de uma doença respiratória crônica. "Venho por devoção ao Divino, já que ele está me dando forças. Mesmo assim eu venho para agradecer pela minha vida."
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Maria do Carmo Rodrigues da Silva acompanhou a missa com um cilindro de oxigênio que precisa usar há 20 anos por causa de uma doença respiratória crônica. "Venho por devoção ao Divino, já que ele está me dando forças. Mesmo assim eu venho para agradecer pela minha vida."
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Aos 14 anos, Kamillye Yoshikawa já é auxiliar de rezadeira e participou da missa. "Desde quando eu tinha 4 anos a minha vó me levava pra acompanhar as novenas que ela fazia. Há cinco anos eu também sou rezadeira. O incentivo veio dela, mas a vontade estava no meu coração", disse. "Os meus amigos da escola acham um pouco estranho eu estar envolvida na novena, já que a maioria são idosas. Mas eu não ligo. Eu faço isso pra não deixar a tradição morrer e para chamar mais jovens para a igreja", concluiu.
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"Eu fico feliz de ver que a minha neta está seguindo os meus caminhos, fico bem emocidada. Isso é mais uma prova das ações do Espírtio Santo, disse Sônia Yoshikawa.
Aos poucos, procissão de Pentecostes toma as ruas da região central de Mogi (Foto: Maiara Barbosa/G1)
Grupos folclóricos participam da procissão de Pentecostes de Mogi (Foto: Maiara Barbosa/G1)
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