Sigilo vem do latim sigillum, selo, lacre. Como em tempos já bem idos, se   fechavam as cartas ou documentos contendo coisas reservadas com um selo ou   lacre, a palavra metaforicamente passou a designar segredo.
Porém, não é só sobre o sacerdote que pende a obrigação do segredo da   matéria da confissão. Ela pende também sobre o intérprete, se houver, e sobre   todos aqueles a quem, por qualquer motivo, tenha chegado o conhecimento de   pecados por meio de confissão. Mas, neste caso, tal obrigação se chama segredo   de confissão.
Esta distinção entre sigilo para o confessor e segredo de confissão para   todos os outros a estabeleceu o CIC de 1983, atualmente vigente (c. 983). Antes   dele, o CIC de 1917 não fazia semelhante distinção, como se vê:
889 § 1. O sigilo sacramental é inviolável; guarde-se, pois, muito bem o   confessor de revelar no mais mínimo o pecador nem por palavra, nem por algum   sinal, nem de qualquer outro modo e por nenhuma causa.
§ 2. Estão do mesmo modo obrigados a guardar o sigilo sacramental o   intérprete e todos aqueles a quem de um modo ou de outro tivesse chegado a   notícia da confissão.
Por Padre Caio Newton de Assis Fonseca,   EP
Pároco de Nossa Senhora das Graças
Caieiras – Diocese de Bragança Paulista 
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