Não se pode escrever um livro sobre a Santíssima Virgem sem falar da predestinação de São José, de sua eminente perfeição, do caráter próprio de sua missão excepcional, de suas virtudes e de seu atual papel na santificação das almas.
Sua preeminência sobre todos os outros santos cada vez mais afirmada na Igreja
A doutrina segundo a qual São José é o maior dos santos depois da Virgem Maria tende a tornar-se uma doutrina comumente aceita na Igreja, que não teme declarar o humilde carpinteiro superior em graça e em beatitude aos patriarcas, a Moisés, aos maiores dos profetas, a São João Batista, e também aos apóstolos, a São Pedro, a São João, a São Paulo, e por mais forte razão superior em santidade aos maiores mártires e aos maiores doutores da Igreja. O menor, por sua profunda humildade, é em razão da conexão das virtudes, o maior pela elevação da caridade: "Qui minor est inter vos, hic major est" (Lc 9, 48).
Essa doutrina é ensinada por Gerson[1] e por São Bernardino de Sena[2]. A partir do século XIV, torna-se cada vez mais corrente, é admitida por Santa Teresa, pelo dominicano Isidoro de Isolanis, que parece ter escrito o primeiro tratado sobre São José[3], por São Francisco de Sales, por Suárez[4], mais tarde por Santo Afonso Maria de Ligório[5], mais recentemente pelo cônego Sauvé[6], pelo cardeal Lepicier[7]e por M. Sinibaldi[8]; essa doutrina está bem exposta no Dicionário de Teologia Católica, no artigo Joseph (saint), por A-M. Michel.
Além disso recebeu a aprovação de Leão XIII na encíclica Quanquam pluries, de agosto de 1899, escrita para proclamar o patrocínio de São José sobre a Igreja universal.
Ele diz: "Certamente a dignidade da Mãe de Deus é tão alta que nada pôde ser criado acima dela. No entanto, como José foi unido à bem-aventurada Virgem pelo laço conjugal, não se pode duvidar que ele se tenha aproximado, mais do que ninguém, dessa dignidade supereminente pela qual a Mãe de Deus ultrapassa tanto todas as naturezas criadas.
"A união conjugal é, com efeito, a maior de todas; em razão de sua própria natureza, ela acompanha-se da comunicação recíproca dos bens dos dois esposos.
"Se, pois, Deus deu à Virgem José como esposo, certamente não somente o deu como apoio na vida, como testemunho de sua virgindade, guarda de sua honra, mas o fez também participar, pelo laço conjugal, da eminente dignidade que ela recebeu."[9]
Tendo Leão XIII afirmado que São José se aproximou mais do que ninguém da dignidade supereminente da Mãe de Deus, segue-se que, na glória, ele está acima de todos os anjos?
Não o poderíamos afirmar com certeza; contentemo-nos em exprimir a doutrina cada vez mais aceita pela Igreja, dizendo: De todos os santos, José é o mais elevado no céu depois de Jesus e Maria; ele está entre os anjos e os arcanjos.
[1] Sermo in Nativitatem Virginis Mariæ, IVª consideratio.
[2] Sermo I de S. Joseph, c. III. Opera, Lion, 1650, t. IV, p. 254.
[3] Summa de donis S. Joseph, 1522, nova edição do p. Berthier, Roma, 1897.
[4] In Summam S. Thomæ, IIIª, q. 29, disp. 8, sect. I.
[5] Sermone de S.Giuseppe. Discorsi morali, Nápoles, 1841.
[6] Saint Joseph intime, Paris, 1920.
[7] Tractatus de S. Joseph,Paris, s.d. (1908).
[8] La Grandezza di San Giuseppe, Roma,1927, pp. 36 ss.
[9] Epist. Encíclica "Quanquam pluries", 15 de agosto de 1899.
NOTA: Para ler o artigo inteiro pode acessar: http://www.gaudiumpress.org/view/show/34912
http://www.suzanochacara.blogspot.com/
Sua preeminência sobre todos os outros santos cada vez mais afirmada na Igreja
A doutrina segundo a qual São José é o maior dos santos depois da Virgem Maria tende a tornar-se uma doutrina comumente aceita na Igreja, que não teme declarar o humilde carpinteiro superior em graça e em beatitude aos patriarcas, a Moisés, aos maiores dos profetas, a São João Batista, e também aos apóstolos, a São Pedro, a São João, a São Paulo, e por mais forte razão superior em santidade aos maiores mártires e aos maiores doutores da Igreja. O menor, por sua profunda humildade, é em razão da conexão das virtudes, o maior pela elevação da caridade: "Qui minor est inter vos, hic major est" (Lc 9, 48).
Essa doutrina é ensinada por Gerson[1] e por São Bernardino de Sena[2]. A partir do século XIV, torna-se cada vez mais corrente, é admitida por Santa Teresa, pelo dominicano Isidoro de Isolanis, que parece ter escrito o primeiro tratado sobre São José[3], por São Francisco de Sales, por Suárez[4], mais tarde por Santo Afonso Maria de Ligório[5], mais recentemente pelo cônego Sauvé[6], pelo cardeal Lepicier[7]e por M. Sinibaldi[8]; essa doutrina está bem exposta no Dicionário de Teologia Católica, no artigo Joseph (saint), por A-M. Michel.
Além disso recebeu a aprovação de Leão XIII na encíclica Quanquam pluries, de agosto de 1899, escrita para proclamar o patrocínio de São José sobre a Igreja universal.
Ele diz: "Certamente a dignidade da Mãe de Deus é tão alta que nada pôde ser criado acima dela. No entanto, como José foi unido à bem-aventurada Virgem pelo laço conjugal, não se pode duvidar que ele se tenha aproximado, mais do que ninguém, dessa dignidade supereminente pela qual a Mãe de Deus ultrapassa tanto todas as naturezas criadas.
"A união conjugal é, com efeito, a maior de todas; em razão de sua própria natureza, ela acompanha-se da comunicação recíproca dos bens dos dois esposos.
"Se, pois, Deus deu à Virgem José como esposo, certamente não somente o deu como apoio na vida, como testemunho de sua virgindade, guarda de sua honra, mas o fez também participar, pelo laço conjugal, da eminente dignidade que ela recebeu."[9]
Tendo Leão XIII afirmado que São José se aproximou mais do que ninguém da dignidade supereminente da Mãe de Deus, segue-se que, na glória, ele está acima de todos os anjos?
Não o poderíamos afirmar com certeza; contentemo-nos em exprimir a doutrina cada vez mais aceita pela Igreja, dizendo: De todos os santos, José é o mais elevado no céu depois de Jesus e Maria; ele está entre os anjos e os arcanjos.
[1] Sermo in Nativitatem Virginis Mariæ, IVª consideratio.
[2] Sermo I de S. Joseph, c. III. Opera, Lion, 1650, t. IV, p. 254.
[3] Summa de donis S. Joseph, 1522, nova edição do p. Berthier, Roma, 1897.
[4] In Summam S. Thomæ, IIIª, q. 29, disp. 8, sect. I.
[5] Sermone de S.Giuseppe. Discorsi morali, Nápoles, 1841.
[6] Saint Joseph intime, Paris, 1920.
[7] Tractatus de S. Joseph,Paris, s.d. (1908).
[8] La Grandezza di San Giuseppe, Roma,1927, pp. 36 ss.
[9] Epist. Encíclica "Quanquam pluries", 15 de agosto de 1899.
NOTA: Para ler o artigo inteiro pode acessar: http://www.gaudiumpress.org/view/show/34912
http://www.suzanochacara.blogspot.com/

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