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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

São Sebastião, Padroeiro do Municipio de Suzano, SP

O nome verdadeiro de Suzano é Vila de São Sebastião do Guaió Festa Litúrgica no dia 20 de Janeiro
Feriado Municipal na cidade de Suzano

Neste ano 2012 comemora-se o 115 aniversário da Primeira Missa celebrada na primitiva Capela de São Sebastião, construída pelo irmõs Antônio e Thomé Marques Figueira, no lugar onde se encontra a atual Matriz, no Centro da cidade.

Nascido em Narbona (França), no século III (provavelmente no ano 250), foi educado em Milão (Italia), terra de sua mãe. Alistou-se como legionário ao serviço do imperio romano e devido á sua bravura foi nomeado chefe da Guarda Pretoriana pelo imperador Diocleciano.

Por causa de sua situação privilegiada procurava converter á Fé cristã soldados e prisioneiros. Denunciado pelos invejosos ao imperador, este tentou demovê-lo de sua Fé, oferecendo-lhe cargos e presentes. Como Sebastião não se deixou intimidar pelas tentadoras ofertas, o monarca sentiu-se traído e ordenou que ele fosse atado a uma árvore e morto a flechadas.

Deixado como sem vida, uma anciana viúva, chamada Irene, chegou ao local para dar-lhe sepultura condigna e notou que o mártir ainda respirava. Retirou as flechas do seu corpo e tratou de suas feridas. Curado, Sebastião voltou a se encontrar com o imperador e reprovou a sua crueldade.

Foi novamente preso e desta vez o imperador mandou que fosse morto a pauladas e com bolas de chumbo, diante da população, no dia 20 de janeiro de 288, em Roma. Para evitar que seu corpo fosse alvo da veneração pública, ele foi atirado na "cloaca máxima".

Uma piedosa mulher, de nome Luciana, encontrou-o e, retirado e limpo da imundície, os cristãos o sepultaram na Catacumba que teve o seu nome. Mais tarde, em 680, suas relíquias foram transportadas para uma Basílica, erguida no tempo do imperador Constantino.

Naquela época grassava terrível peste na cidade de Roma, e após a transladação a epidemia desapareceu. Por isso São Sebastião é o grande padroeiro contra a peste. Parte de suas relíquias foram dadas pelo Papa Eugênio II á Abadia de Saint Medárd, em Soissons (França), no ano 828. (Cfr. Pe. João Batista Lehmann: “Na Luz Perpetua”, Editora Lar Católico, Juiz de Fora, MG, 1959.)

São Sebastião é muito venerado no Brasil. Conhecemos 144 paróquias a êle dedicadas e na atualidade dá o seu nome a sete municípios brasileiros. É Padroeiro da cidade do Rio de Janeiro (o verdadeiro nome da cidade é: São Sebastião do Rio de Janeiro) e titular da respectiva Arquidiocese. Na batalha final para expulsar os calvinistas franceses, que ocupavam a Baia de Guanabara, travada a 20 de janeiro de 1567, a historia (e a tradição popular) relata que o próprio santo foi visto lutando, junto com os portugueses e mamelucos, contra os herejes estrangeiros, na data de sua festa votiva [Max Fleiuss, História da Cidade do Rio de Janeiro, 49, Melhoramentos, São Paulo, sd]. Em seu louvor foi construída uma igreja no Morro do Castelo, a qual foi demolida com o advenimento da república, no início do século XX.

Era famosa desde os tempos do Brasil colonial a Festa das Canoas, dedicada a São Sebastião e celebrada no dia 20 de janeiro, na Enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, para comemorar o auxílio do santo na vitória contra os invasores. Essa tradicional festa, no início do século XX, era geralmente acompanhada de fogos de artifício, muito ao gosto da época.

Considerado o defensor das moléstias contagiosas, é invocado nas epidemias, nas guerras e na escassez de víveres. Por isso é tido como padroeiro da agropecuária e protetor contra a violência. Há relatos de que ele teria atendido ás preces do povo de Roma, em 680 (traslação de seu corpo); de Milão, em 1575; e de Lisboa, em 1599, debelando as doenças contagiosas que dizimavam suas populaçöes. É ainda protetor dos presidiários e detentos, porque também foi aprisionado durante a perseguição aos cristãos.

NOTA: Resumo adaptado de informações recolhidas por Nilza Botelho Megale no
“O Livro de Ouro dos Santos – Vidas e milagres dos santos mais venerados no Brasil”.
Ediouro Publicações S.A. – Rua Nova Jerusalem, 345 – Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ – (21) 3882-8200,
tomadas principalmente do livro do Pe. João Batista Lehmann:
"Na Luz Perpetua”, Editora Lar Católico, Juiz de Fora, MG, 1959.

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