A Jesus pelas mãos de Maria, com o Papa e os Arautos do Evangelho!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

São Luís Gonzaga: “O Deus que me chama é Amor”

- Então, o que faremos, Irmão Luís? - perguntou o Padre Provincial, ao entrar no quarto do enfermo.

- Para onde?

- Para o Céu... Se não impedirem meus pecados, espero, pela misericórdia de Deus, ir para lá.

Esta era a disposição de alma do jovem noviço da Companhia de Jesus, que interrompera seus estudos de Teologia por força de uma grave doença e há três meses jazia prostrado no leito. Oito dias antes, predissera que estes seriam para ele os últimos.

"Morrerei esta noite"

Já pela manhã, pediu o Viático, o qual só lhe foi trazido à tarde, por julgarem-no ainda com saúde. Passou o dia em atos de fé, petição e adoração. Os padres jesuítas não se consolavam por perder o santo irmão, e tentavam persuadi-lo de que sua hora ainda não chegara. Ele, inflexível, respondia:

- Morrerei esta noite. Morrerei esta noite.

Padres e noviços de todas as casas, tendo sabido da predição de sua morte, acorreram para despedir-se dele, encomendar-se às suas orações e pedir seus últimos conselhos. A doença minara-lhe a saúde do corpo, mas a alma a cada momento crescia em santidade. Assim, atendia a todos com afeto, prometendo lembrar-se deles no Céu.

Tendo anoitecido e vendo o Padre Reitor que Luís ainda falava com facilidade, concluiu que não morreria nessa noite e deu ordem aos irmãos para se recolherem a dormir. Ficaram no quarto apenas dois sacerdotes para auxiliar o enfermo, além do seu confessor, São Roberto Belarmino.

Luís não escondia sua profunda alegria. Ir para o Céu, unir-se definitivamente com Deus: era o que mais almejara durante sua curta vida!

Passado algum tempo, disse ao confessor:

- Padre, podeis fazer a encomendação.

O sacerdote logo a fez, com muita compenetração e devoção. Recolhido, calmo e confiante, Luís aguardava o momento supremo, o qual não tardou: por volta das vinte horas, com os olhos fixos no crucifixo que segurava em suas mãos, entrou serenamente nas terríveis dores da agonia. Nenhum gemido lhe saiu dos lábios, seu olhar não se desviou um instante sequer d'Aquele que tanto sofrera por nós na Cruz. Pronunciando o Santíssimo Nome de Jesus, entregou sua alma a Deus na mais inteira paz.


Papa Gregório XIII. Muito se admirou o Cardeal por ver como aquele pequeno "anjo" discorria sobre os temas da Religião. No final de duas horas de conversa com ele, decidiu o Cardeal dar-lhe por primeira vez a Sagrada Eucaristia.

Para ler o artigo completo :


Nenhum comentário: