Em uma das vezes
em que a Catedral de Santana ficou mais cheia, com gente nos corredores,
escadarias e laterais, o bispo diocesano, dom Pedro Luiz Stringhini ordenou, na
manhã de ontem, oito novos padres que servirão em paróquias da Região do Alto
Tietê. Parentes e amigos dos neo-sacerdotes presenciaram, em uma cerimônia que
durou três horas, a emoção dos novos padres, expressada, muitas vezes, em
lágrimas.
“A ordenação sempre é um momento alto na vida da Igreja porque são os padres que estarão lá para a comunidade, no lugar e horas em que o bispo não pode estar. Particularmente, estou recebendo esse dia como um presente de Deus porque é o final da jornada que dom Airton José dos Santos (ex-bispo de Mogi) acompanhou. Essa cerimônia é de profunda espiritualidade e recorda o sentido do que é ser um padre, um sacerdote ou presbítero, que são nomenclaturas dadas ao mesmo cargo, mas que tem significados diferentes”, explicou dom Paulo (Sic).
“A ordenação sempre é um momento alto na vida da Igreja porque são os padres que estarão lá para a comunidade, no lugar e horas em que o bispo não pode estar. Particularmente, estou recebendo esse dia como um presente de Deus porque é o final da jornada que dom Airton José dos Santos (ex-bispo de Mogi) acompanhou. Essa cerimônia é de profunda espiritualidade e recorda o sentido do que é ser um padre, um sacerdote ou presbítero, que são nomenclaturas dadas ao mesmo cargo, mas que tem significados diferentes”, explicou dom Paulo (Sic).
Foram ordenados Alex de Souza Feijó, Antônio Rodrigues
Sobrinho, César Augusto da Silva, Diogo Shishito dos Santos, João Paulo da
Silva, Marco Aurélio Moraes de Aguiar, Thiago Cosmo da Silva e Valdenilson Pedro
de Barros.
Era
pouco mais de nove horas quando dom Paulo (Sic), acompanhado dos novos padres,
que até então eram diáconos, adentrou na Catedral, já lotada, e sob o olhar
atento dos fiéis. Na porta, estava Irene Moraes Aguiar, mãe do sacerdote Marco
Aurélio, muito emocionada. “Ele falou para mim que queria ser padre aos 10 anos
de idade, quando ele fazia a catequese. Na época, eu não dei muita bola, porque
achei que era coisa de criança. Mas o tempo foi passando, passando e esse dom
foi só se confirmando. Hoje, bastante feliz e agradecida a Deus, vejo meu filho
sendo ordenado e seguindo sua missão”, contou Irene, que reside em
Poá.
Já
para o aposentado Francisco Cosmo da Silva, pai do padre Thiago, 28 anos, o
caminho do filho até o sacerdócio foi surpreendente. “Desde criança o
encaminhamos para a Igreja. Foi quando ele começou a tocar nas missas e depois
resolveu participar do encontro vocacional. Ele era estudante de engenharia e um
dia chegou em casa dizendo que queria fazer uma experiência e ir para o
seminário. Para nós, isso foi uma surpresa, porque pensamos na parte social que
ele deixaria e tudo mais. No entanto, é um dom que ele tem e ficamos contentes
porque ele está conseguindo o que deseja, o que Deus ordenou para ele”, destacou
o aposentado, com lágrimas nos olhos e demonstrando orgulho pelo
filho.
Cerimônia
Após
se apresentarem ao bispo, respondendo que estavam presentes, os oito padres
participaram de um dos momentos mais relevantes da cerimônia, quando todos
deitaram no altar, em frente a dom Pedro e, depois, se colocaram diante dele
para serem interrogados. “Promete respeito e obediência a mim e aos meus
sucessores?”, questionou dom Pedro, obtendo uma resposta positiva por parte dos
novos presbíteros. Na sequência, deu-se início à ladainha, em que todos os
santos são invocados.
Após
esses rituais, o bispo fez a imposição das mãos sobre a cabeça de cada um dos
sacerdotes que se ajoelharam diante dele. Em seguida foi feita a prece de
ordenação e os padrinhos, escolhidos pelos próprios padres, levaram as vestes
presbiteriais que foram colocadas. Os presbíteros foram aplaudidos, de pé, pelos
fiéis. (Sabrina
Pacca)
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