Arautos de Suzano

A Jesus pelas mãos de Maria, com o Papa e os Arautos do Evangelho!

terça-feira, 5 de novembro de 2019

O que está acontecendo com os Arautos?


Estávamos esperando para comemorar uma semana sem que houvesse matéria na mídia falando dos Arautos.
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Mas não deu.
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A revista ‘Carta Capital’ saiu nesta segunda-feira com um artigo dizendo que “a cruzada de Jair Bolsonaro contra a Globo e a imprensa ganhou um nada desprezível reforço”, pois os Arautos do Evangelho estariam demonstrando simpatia e afinidade com o governo.
Ainda segundo a revista, os Arautos andariam “passando maus bocados desde que tiveram seus segredos expostos pela maior emissora do país”, e estariam todos ‘acossados’ pela repercussão negativa e também pela intervenção do Vaticano.
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Essa nova matéria certamente foi motivada pelo vídeo do ‘corridão’ que os Arautos deram nos repórteres do Fantástico dentro da Basílica, e também por um vídeo onde o Padre Alex Brito, EP, segundo a revista, “admite comungar dos mesmos valores que o governo diz defender” e afirma que as denúncias midiáticas não passam de complô “para minar ao conservadorismo”.
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O que nós temos a dizer sobre isso?
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Primeiro, nós sempre soubemos que, desde sua fundação, os Arautos do Evangelho haviam entendido que a Revolução – no sentido dado por el Doctor Plinio Correa de Oliveira – seria combatida de modo muito mais eficaz através das armas espirituais, dos sacramentos, do que aderindo a esta ou aquela corrente intelectual. Como já dizia Doctor Plinio, as más doutrinas nascem das paixões desordenadas – por conseguinte, o mais eficaz é se dedicar ao apostolado religioso e promover a virtude.
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Claro que, nos Arautos, há uma razoável porcentagem de membros que foram integrantes da antiga TFP, e que, obviamente guardam boas lembranças daqueles tempos de confrontos contra a investida socialista e a infiltração esquerdista na Igreja Católica. Mas agora eles estavam com outro foco, sob as rédeas de Monsenhor João Clá, e com um desejo SINCERO de harmonizar o tom.
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Com a aprovação pontifícia dada por João Paulo II, e reforçada por Bento XVI, os Arautos do Evangelho se tornaram como os antigos monges pré-medievais: vivendo sob uma regra austera, preocupados em converter, civilizar e santificar os neobárbaros do século XXI, iam fazendo trabalhos paroquiais, musicais, culturais, construindo igrejas e com isso plantando as sementes de uma civilização conforme o Evangelho. Tudo na santa paz.
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No livro ‘Luz do Mundo’, o papa Bento XVI afirmou taxativamente que os Arautos do Evangelho eram parte de um renascimento da Fé Católica frente ao avanço das seitas.
Até que, certo dia, entrou em cena Dom Brás de Aviz, um prelado que nutria uma quase inexplicável antipatia pelos Arautos – inexplicável porque os Arautos nunca fizeram nada contra ele, mas ‘explicável’ quando avaliamos sua posição ideológica, de estilo ‘teologia da libertação’. Esse cardeal tomou posse como prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, e manifestou várias vezes que se esforçaria para fechar essa entidade. Rejeitava toda e qualquer tentativa de diálogo – houve até um caso em que humilhou duas integrantes dos arautos que tentaram se aproximar dele.
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Ao mesmo tempo, formava-se nas redes sociais uma pequena gangue composta de ex-integrantes dos Arautos, TFP e IPCO – dos quais os mais ativos podem ser considerados ‘desajustados sociais’, sem profissão definida, com poucos ou inexistentes vínculos afetivos, e com muita dose de ressentimento. Esse pequeno e barulhento grupo de ex-integrantes passou uns 5 anos se atracando no Facebook contra dezenas de ex-arautos favoráveis à instituição.
Para completar o time, veio o Padre ‘Odette’ – que, enquanto passava por um processo de decadência espiritual, e em desrespeito ao direito canônico ao qual está submisso, resolveu vazar vídeos internos dos Arautos, incluindo reuniões de padres e exorcismos.
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Muita gente gritou e esperneou. Os Arautos foram altamente diplomáticos e puseram panos quentes. Os exorcismos eram de acordo com a doutrina católica. As reuniões eram coisa informal, e não representavam a posição oficial da entidade. Definitivamente, não queriam briga.
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Mas isso não impediu que o nosso nobre purpurado pusesse em andamento a sua sonhada ‘Visitação’ – a qual, segundo nossas fontes, já estava preparada, independentemente de vídeos ou não, desde 2014…
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Junto disso, a sanha daquela patota de ex-integrantes viu, afinal, a oportunidade de uma causa para aderirem, e com isso dar algum sentido às suas vidas tediosas. Saíram arregimentando, aterrorizando e doutrinando mães de integrantes mais novatos dos Arautos. Uma vez ‘convertidas’, elas passaram a tomar a dianteira visível do movimento, enquanto os ex-integrantes ficavam comodamente às ocultas, orientando-as.
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Enquanto isso, os Arautos do Evangelho segurando na diplomacia.
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Um dos três visitadores apostólicos (também publicamente esquerdista) deu apoio e voz a esse grupo de descontentes. Orientou a que envolvessem o Ministério Público na questão contra os Arautos.
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Talvez para ‘treinar a mão’, o cardeal, desde sua cadeira em Roma, ia intervindo e fechando outras entidades católicas ditas ‘conservadoras’ mundo afora – quem via imaginava que ele estava ‘comendo pelas beiradas’, até que um dia chegaria nos Arautos.
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Os tais ex-integrantes apresentaram, através dos visitadores, uma série de acusações de cunho doutrinário – devoção a fundadores, uso de relíquias, Sempre-Viva, Ordo de costumes, exorcismos, etc.
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Todas foram explicadas e refutadas.
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A visitação revirou tudo, e terminou sem nada que implicasse em matéria condenável.
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Os Arautos ficaram quietos, não ostentaram essa vitória, e seguiram a vida.
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Mas os inimigos não estavam por satisfeitos.
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Frustradas as tentativas de enterrar doutrinariamente a entidade, eles começaram a tirar da manga um estoque mais baixo de acusações – aliás, se são graves como dizem, por que não apresentaram antes, mas somente depois que as outras deram errado?
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Um áudio de um ex-integrante que chegou às nossas mãos dizia: precisamos encontrar meninas que façam relatos porque aí arrebentamos com o João Clá.
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E assim se fez. Eles correram atrás, procuraram pessoas desavisadas e igualmente desajustadas como eles, e convenceram a elas de terem vivido coisas que elas sequer se lembravam.
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Paralelamente a isso, algumas mães especialmente ativistas saíram incansavelmente em busca de apoio midiático.
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Durante cerca de três meses, um verdadeiro bombardeio de matérias, onde acusações esdrúxulas recebiam uma cobertura parcial preconceituosa, testaram os limites dos nervos dos Arautos – e também dos seus simpatizantes.
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Em meio a essa onda, o cardeal em questão – Dom Brás de Aviz – aproveitou para anunciar, sem nenhum pretexto aparente, uma ‘intervenção’ nos Arautos.
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Muitos já se perguntavam por que os Arautos do Evangelho não reagiam. Reclamavam do excesso de diplomacia, que já estava ficando chato, quase irritante.
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Até que deu no que deu.
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Deus ouviu nossas preces, e os Arautos pararam de engolir desaforos em silêncio.
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Os Arautos questionaram publicamente a intervenção, e apontaram diversas irregularidades canônicas no decreto que a instaurou.
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Isso provavelmente enfureceu certas autoridades romanas – segundo circulou entre o grupo inimigo, a reportagem do Fantástico teria recebido um especial aval ‘vaticano’ para ser veiculada.
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Os repórteres da Globo agiram com uma deslealdade e um cinismo inacreditáveis, pois provavelmente estavam bem ‘amparados’.
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Mas estamos na era da internet, e ninguém mais pode se arvorar de ter o monopólio da narrativa.
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Houve aquele conflito na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, e o comentário mais escutado na internet foi: ‘essa cena lavou minha alma’.
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Julgavam que isso enfraqueceria os Arautos, mas a verdade é que eles estão recebendo um apoio enorme de católicos indignados, e até de protestantes – esses que foram espantados do catolicismo pela Teologia da Libertação. Resumindo, apoio popular.
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Um vespeiro que estava em ‘recolhimento’ até um tempo atrás, agora está acordado, graças à insistência persecutória de Dom Brás de Aviz, da mídia, e da gangue de ex-integrantes.
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Então, respondendo à Carta Capital, dizemos:
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Existe um complô? -- Sim.
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É uma perseguição ideológica e religiosa? -- Sim.
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Tem a ver com ideologia de esquerda e direita? -- Também.
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Os Arautos comungam dos mesmos valores do atual governo brasileiro? -- Naqueles que estão de acordo com a Doutrina Católica, certamente sim.
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Portanto, ninguém da parte dos Arautos do Evangelho está ‘forçando’ uma interpretação dos fatos. Aqueles que os provocaram durante tanto tempo – e que agora se fazem de desentendidos – sabem muito bem disso.
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E, afinal, os Arautos estão dispostos a brigar? -- É óbvio que sim. Na verdade, eles nem começaram.
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Alguns veículos de mídia estão batendo sem parar. Mas lembremos que eles fizeram o mesmo com um certo deputado do baixo-clero, e hoje ele está no cargo mais alto do país. Pelo visto, a mídia não aprendeu a lição, e achamos ótimo que repitam o método com os Arautos.
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Diante de todo esse cenário, caso a ‘pax romana’ fique prejudicada, nós terminamos com a célebre frase do Capitão Nascimento:
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“Bota na conta do papa”.